
Eu sou filótsofo e por isso profundamente ligado à cultura ocidental, vivo submerso na mais profunda tradição clássica. Leio filósofos gregos o dia inteiro. Sou discípulo de Platão e de Aristóteles.
Contudo, sempre guardei o devido espaço para o Oriente e já o deixei influenciar meu pensamento muitas vezes. Li os principais autores japoneses e já li alguns chineses contemporâneos (estes mesmos que vivem o drama da abertura do país). O nipônico Yukio Mishima quase me inspirou um suicídio aos 16 anos com o seu livro O Templo Dourado. Os mangás e animes japoneses me marcaram também, para mim são melhores que os comics americanos. Se um dia eu produzir qualquer literatura, terei em Mishima e nos mangás uma inspiração notável. Meu mangá favorito é EDEN.
Os orientais nos ajudam a entender a nós mesmos. Eles são puros, principalmente, puros da cruz, foram pouco tocados pelo cristianismo. Os séculos que nos separam deram a eles uma identidade individual e social muito diversa. Só recentemente foram integrados à tradição das instituições políticas greco-romanas, eles servem de estudo comparativo quando se procura saber o que realmente é o humano.

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