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| Tudo indica que o crescimento econômico brasileiro se tornou estável. |
Nesta semana o Ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou que
o Brasil será em 2015 a 5ª maior economia do mundo. Este ano o país
alcançou a 6ª posição após ultrapassar os ingleses.
O crescimento brasileiro acompanha o movimento global de desenvolvimento econômico que alguns emergentes conseguiram alcançar, são eles Brasil, China, Índia e Rússia.
Podemos nos perguntar por que outros emergentes, como Argentina, não integram esse grupo ou não ostentam, ao menos, resultados semelhantes O certo é que, na America do Sul, por exemplo, não foram todos os estados que experimentaram o ajuste básico das suas finanças, da sua economia e da política, levado a sucesso por aqui. Nosso crescimento ainda é insuficiente para distribuir renda na velocidade que a população pobre necessita, mas os últimos 20 anos de governo são capazes de nos separar da tragédia maior que seria não ocupar, em perfeitas condições, a posição adequada na economia global.
A nossa possibilidade real é crescer entorno de 4% ao ano durante 10 a 20 anos. Isso significa impactar de maneira sensível a vida de cada cidadão em um espaço curto de tempo. Em séculos, talvez seja a geração que mais perceba a evolução da sua renda e da sua qualidade de vida, dia-a-dia.
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| Em 2010 o PIB cresceu 7,5%. Maior índice em 25 anos. Entre 2003 e 2010 a média foi de 4%. Estima-se 4% a 5% em 2012. |
Atingido o ponto atual, com a manutenção de uma política econômica sóbria, que não jogou fora o potencial de crescimento brasileiro sufocado durante décadas por uma inflação ilusória, o próximo alvo deve ser aprimorar os acertos e enfrentar outros fatores que sufocam o crescimento, como a infra-estrutura, a corrupção, o sistema tributário, a baixa qualificação profissional, escassez de crédito e juros altos.
Com menos de 10% da população
economicamente ativa com diploma universitário, índice inferior a China, Índia
e Rússia, o país demonstra que nossas fragilidades são bem maiores que os
cuidados básicos com a economia. A questão tributária também demonstra
gravidade, em 2011, de cada R$ 100 ganhos o brasileiro deixou R$ 36 nas mãos do
estado e o pior: são impostos
arrecadados onerando basicamente a produção.
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| Ainda em 2009, The Economist já anunciava o sucesso econômico do Brasil. |




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