Em declarações em um comício em Santa Catarina Lula afirmou “nós precisamos extirpar o DEM da política brasileira”, mais a frente, no mesmo discurso, Lula complementa “nós já aprendemos demais, já sabemos quem são os Bornhausen. Eles não podem vir disfarçados de cordeiros. Já conhecemos as histórias deles”. Além de verbalizar seus planos maliciosos contra o DEM, o Presidente aproveitou para alfinetar os Bornhausen, lideranças de Santa Catarina.
As declarações são chocantes, o maior problema, porém, é saber se Lula realmente se sente em condições de extirpar um partido do cenário político. Será que ele estaria com tanta bola assim? Sabemos que o DEM é o principal aliado do PSDB nessas eleições e eixo da oposição ao petismo, um partido de larga tradição que sempre esteve no centro dos principais acontecimentos políticos do Brasil. A extirpação do DEM só beneficiaria o PT e prejudicaria a democracia instituindo o monopartidarismo no Brasil. Talvez seja este o sonho atual do PT.
O deputado federal e presidente do DEM Rodrigo Maia (DEM/RJ), em rebate às críticas de Lula afirmou que “o discurso mostra que o Lula está desequilibrado. Presidente que fala em extirpar partido político em pleno processo eleitoral revela seus pendores autoritários”. E completou: "o caminho para extirpar o adversário é na linha da Alemanha nazista. O presidente age de forma autoritária ao invés de deixar o eleitor decidir”.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também percebeu o autoritarismo do discurso, "isto extrapola o limite do estado de direito democrático", e continuou "faltou quem freasse o Mussolini. Alguém tem que parar o Lula". Finalizando, afirmou o ex-presidente: "para o equilíbrio dos poderes. O Presidente está extrapolando o poder político." Já o deputado federal Paulo Bornhausen (SC) afirmou que "Lula tentou dividir o Brasil em dois países, de pobres e ricos".
Todos esses acontecimentos só nos revelam o quanto presidente perdeu as estribeiras, a modéstia, e diante da alta popularidade que experimenta – fruto exclusivamente dos sucessos da política econômica que somente seguiu o óbvio da cartilha das regras de economia – se transformou em um super-lider, em um megalomaníaco, em um incitador de massas.
Com o bolso cheio de dinheiro (graças a uma política econômica que não passa de uma excelente continuidade do governo FHC) a classe média não tem do que reclamar e com a origem popular do presidente a classe trabalhadora também se desmancha em afeto por Lula. Agradar a gregos e troianos é perfeitamente possível, comprovou o PT. E diante de tanto êxito o Presidente há muito tempo perdeu a compostura.
As declarações são chocantes, o maior problema, porém, é saber se Lula realmente se sente em condições de extirpar um partido do cenário político. Será que ele estaria com tanta bola assim? Sabemos que o DEM é o principal aliado do PSDB nessas eleições e eixo da oposição ao petismo, um partido de larga tradição que sempre esteve no centro dos principais acontecimentos políticos do Brasil. A extirpação do DEM só beneficiaria o PT e prejudicaria a democracia instituindo o monopartidarismo no Brasil. Talvez seja este o sonho atual do PT.

O deputado federal e presidente do DEM Rodrigo Maia (DEM/RJ), em rebate às críticas de Lula afirmou que “o discurso mostra que o Lula está desequilibrado. Presidente que fala em extirpar partido político em pleno processo eleitoral revela seus pendores autoritários”. E completou: "o caminho para extirpar o adversário é na linha da Alemanha nazista. O presidente age de forma autoritária ao invés de deixar o eleitor decidir”.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também percebeu o autoritarismo do discurso, "isto extrapola o limite do estado de direito democrático", e continuou "faltou quem freasse o Mussolini. Alguém tem que parar o Lula". Finalizando, afirmou o ex-presidente: "para o equilíbrio dos poderes. O Presidente está extrapolando o poder político." Já o deputado federal Paulo Bornhausen (SC) afirmou que "Lula tentou dividir o Brasil em dois países, de pobres e ricos".
Todos esses acontecimentos só nos revelam o quanto presidente perdeu as estribeiras, a modéstia, e diante da alta popularidade que experimenta – fruto exclusivamente dos sucessos da política econômica que somente seguiu o óbvio da cartilha das regras de economia – se transformou em um super-lider, em um megalomaníaco, em um incitador de massas.
Com o bolso cheio de dinheiro (graças a uma política econômica que não passa de uma excelente continuidade do governo FHC) a classe média não tem do que reclamar e com a origem popular do presidente a classe trabalhadora também se desmancha em afeto por Lula. Agradar a gregos e troianos é perfeitamente possível, comprovou o PT. E diante de tanto êxito o Presidente há muito tempo perdeu a compostura.

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